terça-feira, 10 de novembro de 2009

Impressionismo


Heitor Villa-Lobos

Esse movimento surge na França, em meados do século XIX, como um novo modo de percepção do mundo, que se reflete principalmente na música e nas artes plásticas. A arte do extremo oriente fonte de inspiração dos impressionistas se revela na valorização da sonoridade dos instrumentos musicais e dos jogos harmônicos. O principal representante desse movimento é Claude Debussy (1862-1918), que se afasta das temáticas épicas do romantismo. Retoma, em seu quarteto de cordas, elementos modais da música européia do passado, escalas de origem oriental e uma sucessão de acordes que recombinam as notas como modo de modificar o colorido harmônico. Exerce influência sobre Maurice Ravel (1875-1937), Erik Satie (1866-1925) e diversos compositores de movimentos nacionais, como o brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), o húngaro Bela Bartok (1881-1945) e o russo Ígor Stravinski (1882-1973).
Claude-Achille Debussy (1862-1918) nasce em Saint Germain-en-Laye, perto de Paris. Aos 11 anos ingressa no conservatório de Paris, onde surpreende seus professores com harmonias inusitadas. Recebe, aos 22 anos, o cobiçado Prêmio de Roma (tal como Berlioz). Entre 1890 e 1900, compõe a ópera Pelléas e Mélisande, tornando-se reconhecido por toda a Europa, a Suíte bergamasque para piano, o Quarteto de cordas de 1893, La mer (O mar) e Imagens para orquestra e os dois volumes de Prelúdios para piano. No final de sua vida segue um novo caminho, afastando-se do impressionismo, como se vê em Jeux. Morre em 1918, durante um bombardeio sobre Paris, oito meses antes da vitória francesa.








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